quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma questão de peitos

E porque falei de soutiens no post anterior, nada como falar agora do seu conteúdo, que é como quem diz mamas. Acho muita graça às mulheres que dizem "Ah e tal, eu nunca punha silicone na minha vida, porque são assim, mas são minhas, e não há nada como o natural e aquela gaja tá horrível e blá, blá, blá!" Pois, minha gente, não querendo fazer aqui o papel de má da fita, devo dizer-vos que se eu tivesse o peito realmente pequeno, flácido, descaído, e isso constituísse um ponto negativo na minha auto-estima, tivesse eu dinheiro e não teria qualquer problema em pagar um belo par de mamas a um talentoso cirurgião plástico. Sim, porque sou apologista do sentir-se bem na sua pele e se para isso for preciso um retoquezinho, não vejo porque não o fazer.
Mas as mesmas pessoas que repugnam o silicone são capazes de ir todas contentes da vida fazer uma lipoaspiração, e se calhar essas gordurinhas, pneus, banhas e etc. que vão retirar também são naturais, são delas, pertencem-lhes, logo vão fazer algo contra-natura, mas aí já não há mal nenhum porque vão fazê-lo para se sentirem bem consigo próprias. E pergunto eu: o objectivo não é o mesmo? Não é tudo uma questão de gostar do que se vê?
É evidente que uma mulher que usa o 32 B e se sente bem assim, não deve passar para o 36 C, só porque lhe dizem que saiu ao pai, e é lógico que o aspecto bolas de futebol em vez de mamas também não é propriamente giro, como é o caso da senhora ali de cima, mas se for o caso da pessoa viver frustrada com o tamanho e forma do seu peito, não vejo razão para não o aperfeiçoar.
Tenho uma amiga que tinha um peito lindo, não demasiado grande nem demasiado pequeno, parecia esculpido em pedra, devido à forma perfeita que tinha, mas essa amiga teve um bebé e amamentou-o, e o peito passou de muito bom a muito mau, diminuiu bastante, ficou flácido, assim como se ela tivesse 80 anos, ela evitava ir à praia e só usava soutiens almofadados, vivia infeliz com os seios que tinha e quando surgiu a oportunidade fez uma mamoplastia de aumento, e eu acho que ela fez muito bem, é vê-la agora feliz com o resultado e confiante na praia. Tenho outra amiga que sempre teve as mamas grandes e como mede 1,50m, notavam-se muito, ela também teve um bebé, também o amamentou (como deve acontecer), e as mamas quase dobraram de tamanho, so que nunca mais diminuíram, além do mal que lhe faz à coluna também passa a vida frustrada e a tentar disfarçar o indisfarçável e aguarda agora a mamoplastia de redução, faz ela muito bem e apoio-a a cem por cento.
Felizmente a natureza foi generosa comigo nesse aspecto e gosto do que me calhou na rifa, mas se alguma dia precisar e se puder nem olho para trás! Convêm é escolher um bom cirurgião e definir exactamente o tamanho que se quer, para não haver surpresas desagradáveis.
O que interessa é gostarmos do que vemos no espelho, e muitas vezes neste País do "diz que disse" o que interessa é dizer mal e criticar as mamas de A, B ou C, porque assim os problemas que realmente temos têm menos importância e esses problemas às vezes passam por sabermos que nunca seremos tão giras como A, B ou C, tendo elas mamas de silicone ou não. A inveja é mesmo lixada com F!
Imagem: Pamela Anderson

2 comentários:

Catarina disse...

ola!
descobri hoje a caixinha dos segredos e estou a gostar muito!
concordo perfeitamente contigo.
Se existe solução para o problema, porque não? Partir para os sutiãs de enchimento e roupas que disfarcem não é o bastante. Na hora do "vamos ver", não há disfarce.
um beijinho e parabens!

Miss Kin disse...

Passei a adolescência a pedir aos santinhos que me crescessem, e só acabaram de se formar quase com 25! Na altura se pudesse tinha posto implantes... Não gosto de ver mamas com silicone quando são alguns nºs a mais do que se tinha, nota-se muito o "plástico" e fica feio, mas com conta, peso e medida, não acho mal.

Entretanto os anjinhos (lol) foram simpáticos e deram-me umas formas perfeitas.